sábado, 14 de junho de 2008

• Caminho


Caminho


Em uma madrugada qualquer ando
pela luz dos postes da calçadas
A rua está tão iluminada
e minha vida tão parada
Não sei se é a chuva
ou se são as lagrimas que me afogam pelo caminho
que agora é a escuridão
que encontro ao virar a esquina,
por um caminho sem razão
Agora não mais ando,
pois meus pés não tocam o chão,
minha alma que me transporta para longe daqui,
ainda é tudo muito escuro,
talvez não tenha luz no fim do meu túnel
Pois minha luz se apagou naquela rua,
que não era escura,
e que dia os postes a iluminavam,
mais agora tudo se apagou.
Vou indo sem ver o caminho,
não sei onde estou,
não sinto mais nada,
eu acho que morri

(Ariane Castro/Outubro/2007)

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