sexta-feira, 24 de setembro de 2010

- Espero.


De asas o meu céu não necessita.

 A luz passa pelo vão da porta
E ilumina o chão
Deito querendo receber a luz
Com uma certeza no coração
Um dia a morte vem e me leva
Ah! Eu a espero
Espero faz um bom tempo
E com os dias que passam eu até me distraio
Pinto, pulo e canto
Sorrio, me perco, me acho
Me esqueço até da morte de tanto que vivo
Esqueço que ela espreita
Entre os moveis e as luzes apagadas
Esperando a hora certa de me levar
Eu vou com ela, eu vou de mão dada
Quero ir andando com dignidade
Se não pode andar
Que ela me leve
Me leve flutuando
 Para eu poder me gabar
Que mesmo sem asas
Eu já aprendi a voar.
Ariane Castro

P.S: Não menos belo, não menos feliz, não menos meu, não menos seu, apenas algumas palavras que eu estou jogando aqui espero que se encontrem como sutilmente nelas eu me encontrei, confesso lembrei de A menina que roubava livros e acabei escrevendo isso e ainda postei um trecho aqui




5 comentários:

Unknown disse...

Até hoje não encontrei alguem amador que escreva tão bem quanto vc meu anjo.

Luci disse...

Ficou muito bom Ariane..
quem me dera ter tantafacilidade em escrever assim.

Beijo.

Hannah disse...

Mas que lindo *-*
Resposta totalmente avessa, que vi no dr. House:
"Ninguém morre com dignidade."

E aqui, pelo visto, estão os dois lados da mesma verdade =)
Amo vc, garota!

Maria Luísa Marc disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jade Amorim disse...

Ah, eu me lembrei de A menina que roubava livros também, não achei muita graça na história do livro, gosto só do prólogo, rs!
Quanto ao seu poema, ficou lindo, leve e fácil de ler! adorei!

Beeijos!