sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A Mulher perfeita

Me leve, se leve, leve!
O andar é tão sensual que os meus olhos desviam com medo de sua sedução, tento conduzir meu corpo e minha mente para outro lugar, só que a sua voz ultrapassa todos os meus sentidos, entra na minha mente, na minha pele, me invade sem pedir licença, me desperta e desperta algo tão adorável que não se pode explicar, sabe quando nada funciona e parece que a pessoa tem uma luz em foco nela? É assim com ela, Afrodite na terra.
 
Digo de forma séria, jamais brincaria com isso, se Afrodite tivesse uma forma humana nesse século com certeza seria ela.

Não consigo não pensar em outra explicação, ela é um misto dos deuses, de uma beleza hipnótica e incontrolavelmente doentia, talvez ela não tenha conciência disso ou talvez tenha, e se tem, sabe usar tão bem que ninguém percebe que o sua magia controla e seduz a todos, sim, ela me seduz, te seduz, ela nos seduz, ah ela me seduz, como seduz.


Ela é a sedução em vida , ela é o passatempo que eu gosto de ter, ela não pode ser apenas humana, se não for Afrodite, com certeza é uma sereia sem canto, sem rabo, e sem mar, mas ainda sim, uma sereia de uma beleza que eu não posso explicar, tão bela no corpo, quanto no andar, como na voz, no cheiro, fecho os olhos imagino quase um beijo, porém me acordo, me assusto não posso sonhar, não sou um deus e nem um tritão, tão pouco são tão belo que seja digno, na verdade não existe ninguém digno para a sua beleza.
 
Triste é que ela não saiba disso tudo, gasta seus beijos com tantos homens, que não sei se ela lembra todos os nomes, deita em tantas camas que eu não sei se ela sabe de onde, beija tantas bocas que talvez disso ela tenha se cansado.

Eu já ia indo embora para sempre sem pensar, queria de Afrodite da terra me esquivar, me esquecer, dela apenas apertar o botão de deletar sempre, só que quando a vi parada olhando o nada, algo dentro de mim se descontrolou era o ultimo momento de qualquer palavra, perguntei o que ela tinha, ela sorriu e disse que não era nada, franzi a testa tentando compreender o magnetismo que só ela tem, e quase não compreendi a tempo, só que antes mesmo que eu pudesse dizer adeus, antes mesmo de eu poder dizer algo mais, senti um gosto doce e o sol foi tampado em um beijo morno e desengonçado, de um corpo meio colocado, sua unha gravou as minhas costas, seus dentes mordeu minha língua, ela saiu e sorriu como diz foi nada e saiu andando e nunca mais voltou para a minha vida.
 
Alex Olivier

Obs: Adorei esse texto *-*  Outro pedaço de mim, outra verdade minha, Alex Olivier o garoto que mal conheço as vezes vem e se revela, nos revela algo que precisamos ouvir.
Agora existem três de mim, eu mesma, Alex e lla Belle!

Um comentário:

Gabriela Castro disse...

Adorei a postagem. Saudade daqui!!! beijos